11.1.07

A vida não nascida merece respeito?

Na Constituição da República portuguesa, no art.24, nº1, a vida humana é inviolável. A Constituição não faz qualquer distinção quanto ao estádio de desenvolvimento do ser humano, pelo que será legítimo afirmar que, perante este artigo, toda a vida humana tem igual valor e, por isso, merecerá idêntica protecção.
É lícito afirmar que a lei reconhece o facto de o nascido corresponder ao mesmo ser humano que o não nascido, estando este último, relativamente àquele, num momento anterior do seu desenvolvimento. O embrião é o mesmo ser vivo que será, se tal desenvolvimento prosseguir de modo contínuo.
Se o princípio da dignidade humana constitui o sentido e o fundamento último do Direito, devendo esta dignidade ser reconhecida a todos os seres humanos, mesmo aos ainda não nascidos, não se justificará tratar de forma diferente a vida pré-natal e a vida pós-natal, onde existe apenas uma diferença de local.
O ser humano é o mesmo, no útero, “in vitro” ou no berço. O ventre da mãe é o berço do que ainda não nasceu.

Edite Ferreira

1 comentário:

Anónimo disse...

"Abortar por opção sabendo que já bate um coração"

O processo da FORMAÇÃO do coração no feto só é concluído á 8ª semana

Pela lógica do slogan, podemos abortar nos primeiros 2 meses ?

Não percebo como é que existem pessoas que preferem que se nasçam bebés, independentemente das condições de vida, para vir a um mundo podre como este, especialmente quando as pessoas que mais precisam do aborto vão ficar responsáveis por um bebé que precisa de cuidados, o que nem sempre se vai verificar, chegando muitas vezes a casos de maus tratos, subnutrição, violência, e mesmo abusos sexuais.

Certo que muitos casos de abortos é simplesmente para não terem a maçada de educar uma criança, e mesmo que seja incorrecto, se alguém não quer ter uma criança, porque impingir a criança a alguém que nunca a desejou em 1º lugar?

Geralmente quem precisa do aborto é porque não tem condições para educar uma criança.

O vosso "Não", em muitos casos, é um "Sim" ao sofrimento das crianças que tanto querem proteger, apenas por motivos religiosos, ou pura hipocrisia.